terça-feira, 13 de outubro de 2009

Days 82 to 86 - Kiwi Land!

Durante o nosso mid-semester break, eu, o Nikitas e a nossa amiga Inès fomos uns dias à Nova Zelândia. Desde já peço-vos deculpa, caros leitores, por não pôr fotografias neste post mas o estúpido do indiano cortou-me a net e estou a usar uma daquelas pens com net mas é lentíssimo, ou seja, é impossível uploadar as nossas pictures. Depois talvez faça outro post só com elas.

Vamos lá à viagem! Como tínhamos um trabalho para entregar e um teste no dia do regresso às aulas resolvemos ir só 5 dias, de quarta a domingo. Quarta partimos ao fim da tarde rumo a Wellington. Ainda levámos umas coisas para estudar no avião porque sempre são 3 horas de vôo, mas bastou-nos entrar no avião da Air New Zealand para percebermos que estudar ali ia ser mentira! É que com ecrãs na parte de trás de cada cadeira e mil filmes à disposição não há estudo que resista! Por isso eu dediquei a minha viagem a ver o Frost Nixon. Não percebi metade do que eles diziam porque o som era péssimo, mas enfim...

Chegados a Wellington às 11 e tal da noite fomos direitinhos para o hostel que tínhamos marcado com a ajuda da Lisa. A Lisa é uma amiga da minha mãe que viveu em Lisboa mas que é da Nova Zelândia, e que nos ajudou imenso durante a viagem (já vão perceber porquê). Com as malas arrumadas, tínhamos pela frente a difícil tarefa de decidir o que íamos fazer no dia seguinte, já que não fazíamos a mínima idéia do que é que havia para fazer em Wellington! Depois de horas na net, a ler no guia e a falar com os senhores da recepção lá decidimos o nosso programinha para o dia seguinte. Entretanto já eram 2 e tal da manhã e nós estávamos a morrer de fome por isso acabámos a noite no Mac, claro!

Quinta de manhã fomos fazer um passeio a pé ao longo da costa até a um sítio onde há focas! Andámos horas e não foi fácil lá chegar. Com os pés encharcados de atravessar mini rios e cheios de areia de andar na praia lá chagámos ao dito local. Mil focas em cima das rochas! Entretanto eu achei que uma delas me ia atacar e fiquei cheia de medo! A sério, ela olhou para mim com um ar de má, com os dentes à mostra! Anyway... O nosso drama é que tínhamos que voltar para trás, mais umas 3 horas a andar, e já estávamos podres. Então acabámos por pedir boleia a uns gajos que estavam lá. Eles tinham um jeep com uma “caixa fechada” onde nós fomos os três. Foi melhor que uma montanha russa! Aquele caminho era mesmo agreste...

Quando estávamos à espera do autocarro de volta para Wellington aconteceu o ponto alto da nossa viagem. Não é que sai um senhor de uma carrinha e eu e o Nikitas ficamos a olhar para ele e viramo-nos um para o outro a dizer “Este gajo joga nos All Blacks!”. Fomos lá a correr e tirámos umas fotografias com ele. Eu fiquei excitadíssima!

Quando chegámos a Wellington já eram para aí 4 da tarde e acabámos por ficar num café a fazer horas porque íamos fazer um night tour pelo “Sanctuary” às 6. O Sanctuary é uma espécie de reserva natural em que estão a recriar a “natureza” que havia na Nova Zelândia antes de chegarem os europeus. Basicamente andámos por lá a passear com umas lanternas com luz encarnada para não assustar os animais. De vez em quando parávamos para ouvir um Kiwi (pássaro característico da NZ) e tentar vê-lo. E quase no fim da visita conseguimos ver um! São amorosos! Umas autênticas bolas de pelo que só andam pelo chão com um bico gigante à procura de comida.

À noite ainda queríamos ir ao Embassy Theatre, um cinema que foi restaurado e tem aquele look dos filmes dos anos 40, mas já não havia mais sessões. Valeu pela visita! Ainda fomos jantar a um restaurante bem bom antes de irmos quinar para o hostel.

Sexta estava reservado para visitar Wellington. Primeiro fomos deixar as nossas malas à estação do comboios porque à tarde íamo-nos embora da cidade. Depois andámos pelo centro a visitar a Old St. Paul’s cathedral, que é uma catedral toda em madeira, bastante antiga. E depois fizemos um tour no parlamento. Bem, é incrível a importância que eles dão à protecção contra os terramotos. Para aí um terço da visita foi a explicar-nos como é que o parlamento estava protegido contra terramotos!

À tarde fomos ao Te Papa Museum, o museu mais importante de Wellington. Foi giro mas sei lá, nada de especial. Depois foi só ir para a estação e apanhar o comboio.

Nós íamos para Paekakariki, uma terra sobre a praia que é a uns 40km a norte de Wellington. Íamos ficar em casa dos pais da Lisa. Foram impecáveis para nós! Mesmo! Tinha combinado com a Dorothy que ela nos ia buscar à estação e por pouco que nós não saíamos na estação errada! À noite não fizemos nada, só um grande jantar lá em casa! Entretanto a casa deles é brutal! A sala tem um terraço e depois desce-se tipo 5 degraus e está-se na praia! A vista é incrível!

No dia seguinte a Dorothy e o Philip queriam nos mostrar um pouco mais do que já à volta de Wellington. É que sem carro é um bocado complicado andar por aqueles sítios... Então aproveitámos para ir ao Mount Victoria onde se tem uma vista de 360º sobre a cidade! É mesmo pena não conseguir pôr aqui as fotografias... Depois de almoçarmos todos num restaurante ao pé do mar fomos para casa e nós fomos passear pela praia em frente à casa deles. Só que estava imenso frio e vento por isso acabámos por voltar para casa. Depois foi jantar, jogar às cartas e cama.

Domingo, nosso último dia na NZ apanhámos boleia com eles para Wellington porque eles tinham lá uma festa qualquer. Antes de irmos para o aeroporto ainda tivemos tempo para andar no cable car, que é uma espécie de elevador como os que há em Lisboa. Ainda pensámos em ir ao Botanic Garden, mas estava um frio de rachar, e quando começou a chover granizo desistimos mesmo da idéia.

No aeroporto ainda aconteceu um episódio engraçado. É que quando acabámos de fazer o check-in o senhor virou-se para nós e disse que agora tínhamos que ir a um balcão qualquer pagar um imposto de $25 para sairmos no país. Nós achámos mesmo que ele estava a gozar, tanto que a Inès se virou mesmo para ele “You’re joking, right?”. Mas não! Se não quiserem pagar $25 não têm remédio senão ficar na NZ forever... Depois ainda aproveitámos para esturrar os últimos New Zealand dollars no Duty Free antes de voltarmos para Sydney. Ah! E o último momento importante da viagem foi eu e a Inès termos visto o Love Actually no avião. Acho que já angareei uma nova fã!

1 comentário:

  1. Fazem mesmo falta as fotografias... a descrição abre o apetite! Vê lá se pões esse indiano na ordem.

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