segunda-feira, 27 de julho de 2009

Day 16 - Museu de Arte Comtemporânea

Com o Nikitas a recuperar da noite de ontem e eu a tentar organizar coisas no meu quarto, de manhã não se fez nada. O Nikitas acabou por ficar em casa o dia todo.

Eu fui ter com a Inès que estava no barbecue do Sydney University Village, onde ela vive. É uma espécie de residência dentro do campus mas em que cada pessoa tem uma mini casa. Tudo modernaço! Até têm cafés e bars lá. Mas aquilo já estava a acabar, então fomos para um café na King Street, rua principal de Newtown, decidir os planos para esta tarde. O Luís da festa de ontem era suposto vir ter connosco, mas depois acabou por não aparecer. Era suposto termos ido para Coogee fazer uma passeio a pé desde esta praia até à praia de Bondi, mas como o tempo estava péssimo desistimos da idéia. Entretanto, no café onde fomos, a Inès pediu um chocolate quente e o empregado fez-lhe um desenho brutal com a mistura de chocolate e leite no copo. Só em Itália é que tinha visto tal proeza, mas pelos vistos também já chegou à Austrália!

Decidimos então ir ao museu de arte moderna, em Circular Quay. Um bocado de cultura nunca fez mal a ninguém! Vimos duas exposições de fotografia bem giras, sobretudo uma que era de um fotógrafo aborígene. Tinha fotografias fantásticas! E ficámos também a perceber um bocadinho mais da história dos aborígenes na Austrália, apesar de ainda não percebermos grande coisa... Depois vimos uma exposição de vários videos. Aquela arte moderna que niguém percebe como é que é considerada arte... Sinistra! Uma parvoice pegada. Mas enfim, dia 28 abrem novas exposições aqui, pode ser que se aproveitem.

Ao sair, ficámos a ouvir um bocado de didgeridoo tocado na rua. A música é brutal!


Como ainda era cedo e estava a chover a potes achámos que a nossa salvação era enfiarmo-nos num cinema. Fomos então ver o “The Escapist” a um cinema ao lado da ópera porque era o único filme que havia aquela hora. É um filme sobre um prisioneiro que tenta fugir da prisão para ver a filha que está no hospital depois de uma overdose. Mas não foi nada de especial, o fim é péssimo... Mas cumpriu a sua missão, fazer o tempo passar!

Tínhamos combinado com a Deborah e o Constant ir jantar a um bar/restaurante de jazz mas estava fechado. Debaixo de uma chuva torrencial precisavamos de descobrir qual o autocarro para Glebe. Foi então que encontramos o motorista de autocarros mais simpático de sempre! Não só nos disse qual o autocarro que tínhamos que apanhar, como nos levou até a essa paragem de graça! Foi uma grande ajuda tendo em conta a chuva... Então fomos a Glebe visitar a nova casa da Deborah e acabámos por jantar noutro thai lá ao pé. Óptimo! Arroz com caril à moda de Singapura e frango. Sem dúvida uma coisa a repetir!

Day 15 – Pilates, yoga e noitada

Depois de nos termos inscrito no ginásio tínhamos que o fazer render! Por isso resolvemos ir logo de manhã a uma aula de pilates e a outra de yoga para experimentar. Eu nunca tinha feito nem um nem outro, e sinceramente não sei se vou voltar a repetir a experiência... É demasiado calminho e parado para mim. Eu preciso da energia do meu bodystep do meu coração!

Voltámos então para casa e começámos a “bloggar”, mas só hoje é que têm o privilégio de ver o nosso trabalho. Era suposto eu ir ao aquário de Sydney com o Constant, um francês que também está cá a estudar e que eu já conhecia de Lisboa através de uma amiga minha. Mas acabei por só ir ter com ele, entre outras pessoas, mais tarde. Foi aí que começaram duas noites diferentes.

Eu fui ter a Glebe com a Deborah, uma francesa, e jantámos num restaurante thai com dois alemães e uma chinesa, até se juntarem a nós o Constant e mais dois amigos. Fomos então ter a casa do Sébastien, um francês que já cá está há 6 meses e que nos ia levar a uma festa em casa de uma holandesa em Bondi Beach. Ele acha que é o nosso "mentor" porque já está cá há mais tempo e que então tem que nos ensinar quais os melhores sítios para irmos! Os franceses acabaram por ir para uma festa da faculdade deles e no fim eramos 8: eu, a Deborah, o Sébastien, a Inès (suiça), o Luís (um brasileiro que passou a noite a chamar-me "realeza" por eu ser portuguesa), o Andrew (escocês, que estava para ir à “festa” do Nikitas mas afinal se juntou a nós), o Jonas (suiço) e a Laura (argentina). Primeiro fomos ao Side Bar, ao pé da Central Station, onde estava a ser uma Christmas Party. Estes australianos, traumatizados por festejarem repetidos natais sob um intenso calor, resolveram festejar um pseudo-natal-invernoso à europeia!

Mas nós não tardámos a ir para Bondi, ou pelo menos a tentar ir para lá. Apanhámos um táxi mas acabámos por descobrir que existem duas Glen Street em Sydney, e nós claro que fomos parar à errada! Lá apanhámos outro táxi, desta vez para o sítio certo. Ai, ai, tanto dinheiro esturrado em táxis... Mas gostei imenso da festa! Foi mesmo daquelas “house parties” à americana. E pelo menos esta festa, como era em casa, não acabava tão cedo como as outras! Entre várias peripécias, a mais engraçada foi o desaparecimento do casaco da Deborah. Tudo a revirar a casa à procura dele e afinal ele estava pendurado na varanda... Ah! E já agora deixo-vos um conselho: não tentem misturar baileys com coca-cola, não dá muito bom resultado. A não ser que queiram beber algo com uma espécie de cobertura, com textura de pudim!



À saída ainda tivemos tempo para encontrar 4 pares de ténis pendurados nos fios eléctricos da rua. Crazy Aussies! Depois foi só casa e cama.


Entretanto o Nikitas tinha ido para casa de uns ingleses em que também estavam uns espanhóis e umas inglesas. Eles ficaram por lá e depois foram para Darling Harbour. O Nikitas depois conta-vos a aventura dele!

Day 14 – Mais futeboladas...Mais Barbecues

Foi o primeiro dia em que acordamos depois das 11h! Finalmente um dia sem tarefas matinais! Ainda assim tínhamos que marcar presença no BBQ dos UniMates que é um Club and Society pertencente à University of Sydney Union (a AE). Por volta do meio dia saímos de casa em direcção à Manning House, sítio da International Party ontem, again desta feita para o churrasco. Vá lá que desta vez os australianos não se puseram com histórias de comida contada como ontem. Porque no meio disto tudo a International Party de ontem “com direito a jantar”, tornou-se numa festa em cada pessoa tinha direito a um cachorro. E repito um só cachorro! Que desgraça!

Mas hoje finalmente podemos comer como deve ser! Outra vez cachorros é verdade, mas menos mal porque já foram dois, com coke. Tudo à maneira! Entretanto os dois bifes que conhecemos na Orientation (por andarem com uma bola da Champions League debaixo de um dos braços) também apareceram por lá. Ed de Leeds e Nish (meio indiano) de Manchester, com cativo em Old Trafford, são os nomes deles.

Depois de comermos eu fui com os british boys para o Victoria Park to kickabout (dar uns toques). Depois de jogarmos um bocado uma espécie de “rodinha” à moda inglesa, lá fizemos um 3 pa 3, porque entretanto veio outro bife acompanhado de 2 suecos. Eu, o Nish e o Ed demos uma lição aos outros três marmejos. Com direito a futebol espectáculo! Cabritos, cuecas e mais uns bons pormenores deram outra consistência à nossa exibição!

Posto isto voltei para casa onde estava a Joana a anhar, todo enlamado mesmo ao estilo dos putos quando voltam da escola e levam na cabeça das mães por estarem todos sujos ou por virem com as calças rotas. Era tempo de calçar os ténis do futsal e ir à procura de mais teams, acompanhado pela Joana que entretanto se ia inscrever no gym que é uma fotocópia do Holmes Place entretanto. Depois de ter jogado por dois “times” (equipas, à brasileira) na quarta e de ir fazer um jogo treino na quinta, hoje a minha sorte talvez não fosse a mesma e já vão perceber porquê. No meio disto tudo a Joana lá se inscreveu e por coincidência quem a atendeu foi um rapaz na casa dos 25 que entretanto tinha trabalhado no Algarve e adorava Portugal!

Eu, a princípio, não tive a mesma sorte dos outros dias, mas depois fui recompensado pela tamanha insistência que tive, e pela vontade que manti em querer jogar. Então, vim a descobrir que para jogar futsal na Austrália tenho de estar inscrito na Association of Indoor Soccer of New South Wales e para isso tenho de pagar um fee. Depois tenho de ter caneleiras também, isto tudo só para jogar num torneio privado. Eu não tinha uma coisa nem outra, para além de já ter sido rejeitado por 4 equipas por terem jogadores mais que suficientes.

Fiquei por lá, talvez nas horas seguintes tivesse sorte...Por volta das nove nos últimos jogos do dia (e por consequência da semana) lá me fui oferecer ao “Inter de Milão” do sítio que milita na primeira divisão onde jogava um zuca que eu tinha conhecido na quarta, por ser amigo dos zucas por quem joguei nessa mesma quarta. Fui lá falar com o Osmar que entretanto tambémjoga no Benfica de Sydney, clube federado que subiu à primeira divisão este ano. Ele disse-me para jogar enquanto não vinha o quinto elemento milanês.

Por sorte minha ou por o jogo me tar a correr de feição o capitão (que era o guarda-redes) pediu-me para ficar e também quer que eu assine (eheheh!). Mais uma tareia, mais 3 pontos, mais futebol espectáculo, mais golos e assistência. E agora assim com malta que já dava uns toques! Entretanto o Osmar disse-me que me queria levar para o Benfica para fazer captações! Será que ainda fico por cá para ser jogador da bola?!

Depois disto ainda fomos, eu e a Joana, para Kingscross ter com o Ed, com o Nish e com o Jason (um canadiano). Assim que saímos do comboio apercebemo-nos logo que este sítio era, at last, diferente dos outros sítios em Sydney. Finalmente vida nocturna! Gente gira por todo o lado, lojas e até sítios para comer abertos à noite! Era suposto irmos para um tal de World Bar, muito conhecido e bem aclamado, mas sendo sexta a noite só com guest. Rapidamente esquecemos essa ideia e acabamos por ir parar a um club chamado Goldfish. Depois de uma cerveja (para mim) e um copo de vinho (para a Joana) pusemos a caminho de casa. Acabou por ser uma noite curta porque entretanto os ingleses foram para outro sítio que se tinha de pagar à entrada. Ainda assim foi giro sabermos que os australianos não são assim tão diferentes de nós.

Day 13 - Burocracias... e International Party

Dia 13 era dia de tratar de burocracias... Era altura de mudar algumas das cadeiras que tínhamos escolhido em Lisboa e de tentar arranjar um bom horário. Para sermos os primeiros a nos inscrever, às 9 e pouco já estávamos no International Office. O Nikitas inscreveu-se logo muito rápido, mas eu tinha um problema com uma cadeira que a faculdade de economia ainda não tinha dito se aceitava que eu a fizesse.

Entretanto, cá na Sydney Uni não é permitido escolhermos os horários. É tudo feito automaticamente por computador... Mas se tivessemos aulas sobrepostas podíamos ir a um gabinete tentar trocar de horário. Não era o nosso caso, mas mesmo assim resolvemos tentar a nossa sorte. O Nikitas foi logo para lá, enquanto eu fui à faculdade de economia saber da minha autorização. Finally, lá estava ela!

Essa história de ser proibido escolher horários é mesmo tanga! Lá na “sala dos horários” fizemos o que quisemos. Resumindo: no classes on Mondays and Fridays! Viva os fim de semanas de 4 dias!

Com a nossa missão burocrática cumprida, fomos almoçar para casa. O que será que almoçámos? Bifes, para variar... Se estivessemos numa casa de vegetarianos, matavam-nos! À tarde íamos a uma visita guiada por Newtown que é o bairro aqui ao lado da universidade que tem imensos pubs e lojecas.

Estava imenso frio! Mas lá fomos nós à aventura por Newtown, com 3 alunos um bocado fritos como guias. O primeiro pub em que parámos era mesmo um “sports pub”: estava a transmitir ao mesmo tempo, em várias televisões, rugby league, rugby union, cricket e surf. Depois fomos para outro pub em que, depois de grande pressão do Nikitas, jogámos snooker. Eu, uma suissa e uma francesa contra ele, um indonésio e uma chinesa. Mas no fim já nem havia equipas, jogávamos todos contra todos!


Posto isto fomos para casa. O Nikitas ainda foi jogar futebol, mas eu fui logo para a festa desta noite. Era a International Students Party, organizada pela Union (AE cá do sítio). Era no Manning Bar, um autêntico bar/discoteca no meio do campus e que pertence à Union. A noite foi gira, excepto a parte em que a comida estava contada e o Nikitas ia morrendo de fome. Um cachorro por pessoa... Assim não há condições! Entretanto conhecemos um grupo de dinamarqueses, um dos quais chamado (E)Rasmus! (Só que claro que eu achei que ele se chamava Erasmus e achei imensa graça!) Mas como as festas por cá não são às horas portuguesas, à meia noite estávamos a caminho de casa, completamente congelados!

Day 12 - Wallabies vs Allblacks

Caros seguidores, novamente vos escrevo deste canto do mundo para vos dar novidades no que diz respeito à nossa, até então curta, aventura. A “nossa” quarta feira foi o primeiro dia livre consequente aos dois dias de Orientation. Ainda assim nada de preguiças, rise and shine once more, às 9 am (muito à moda australiana!) já estávamos de pé porque às 10 da manhã era tempo de dar continuidade às iniciativas desenvolvidas pela universidade para os international students. Hoje seguia-se o SPOC Safari. Este Safari era, como o próprio nome indica, um Safari pelo campus da universidade. Basicamente uma pessoa da Union (Associação de Estudantes) levou-nos num tour de maneira a mostrar-nos alguns dos pontos emblemáticos do Campus. Entre eles, o edifício da Bioquímica (que é todo feito de uma espécie de algas, já ganhou inclusivamente prémios de “ser amigo do ambiente”), o túnel dos Graffitis (como o próprio nome indica é um túnel com uns bons 40 metros de comprimento todo grafitado de cima a baixo, no tecto, no chão, nas paredes, everywhere!), o prédio mais feio de Sydney (que é fora do campus, mas estando dentro do campus vê-se bem por ser tão grande), os courts de Ténis mais antigos da Austrália, a Manning House (onde viria a ser a festa no dia a seguir) e por fim o Quadrangle que é um sítio muito carismático por ter uma única árvore assim ao estilo do Harry Potter. Passo a explicar, há um saying aqui na Sydney Uni que diz o seguinte: quando as flores da árvore passarem a uma espécie de roxo (porque agora estão verdes) quer dizer que os alunos tem de começar a estudar para os exames! E é por isso que o sítio acaba por ser um ponto de passagem obrigatória!




Posto isto viemos almoçar a casa. À tarde mais coisas importantes teriam que ser tratadas. E perdoem-me o título (meio) enganador mas é que à tarde fomos em busca de tickets para o jogo dos jogos de Rugby Union que will take place on the 22nd of August a contar para o torneio das três Nações!

O mais engraçado no meio disto tudo é que quando chegamos ao número suposto, isto porque tínhamos sacado uma morada da net, a loja não estava lá...Por coincidência ou não, três portas mais acima havia uma loja que vendia cd’s/dvs’s e afins que também era representante oficial da Ticketek (espécie de Ticketline). Lá entrámos na loja para comprarmos os nossos bilhetes!

Depois foi agarrar nos bilhetes e voltar para casa! Mas no meio desta vinda para casa a Joana ficou com desejos de Starbucks.. lá encontrámos um Starbucks para a Joana beber o habitual Capuccino. Entretanto começou a chover a potes! Ficámos por la a fazer tempo até que às tantas viemos para casa.

Ah é verdade! Hoje também era dia de Indoor Soccer (Futsal). Parece que há um tal de Mark Davis que aluga o Sports and Aquatic Center (on campus) para levar a cabo uma espécie de Allstars, ou seja, um torneio com várias equipas organizadas por divisões. Lá fui eu as 6.40 pm em busca do sonho de jogar à bola na Austrália, ainda por cima futsal, acertei em cheio! Cheguei lá um bocadinho antes de arrancarem os jogos afim de me oferecer às equipas, e para grande sorte minha comecei a falar com um zuca que me aceitou logo. Na verdade eles jogavam na quarta divisão (última) e não jogavam grande coisa o que acabou por ser bom para me ambientar ao futsal australiano e também para iniciar a minha recuperação a nível físico. Depois desse primeiro jogo fiquei com vontade de jogar mais portanto fui procurar mais equipas. Encontrei outra que ia jogar às 20h portanto fiquei por lá. Esta segunda equipa já jogava na terceira divisão e era composta por bifes, escoceses e australianos. Mais uma boa jogatana! 2 aparições, 2 vitórias, 6 pontos, 2 golos, algumas assistências, 2 contratos assinados e muita magia. Nada mau!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Day 10 and 11 – Orientation

Os dias dez e onze da nossa long journey that is still in the very beginning foram inteiramente dedicados a university purposes.

(E desculpem se este post vai ser meio chato mas não me vou conseguir conter e vou ter de descrever coisas que talvez não vos interessem mas que a mim me impressionaram bastante!)

Mais concretamente, foram os dois dias que a Sydney Uni designou de recepção aos International Students (Exchange and Study Abroad). Estes dois dias consistiram em longas apresentações para nos inteirar aquilo a que temos direito ao longo da nossa estadia nesta huge university!

A estrutura da Sydney Uni para receber os international students é qualquer coisa (outra coisa não seria de esperar de um universidade que acolhe 50 mil alunos). Tudo muita bem organizado, muita formal.. Apresentações atrás de apresentações que cobrem todos os pontos que nos podem vir a ser úteis. No fundo, já começaram a dar frutos algumas coisas que ouvimos na faculdade. Sendo mais específico em relação às apresentações; Buddy Program, Unimates e University of Sydney Union todas viradas para a integração, com iniciativas todas as semanas a fim de não nos perdemos e de conhecermos nova malta. Student Services, Personal Safety and Security, Library Session e Computers on Campus essencialmente para saber aquilo que temos ao nosso dispor no campus. A estas apresentações ficam ligadas outras tais como Looking after your Health (University Health Service), OSHC Worldcare (Insurance), Apple Campus IT Shop, Student Representative Council , Work and Study (Sydney Talent), Learning Centre (developping skills), STA Travel and Colourful Trips and Sydney Uni Sport and Fitness. Tudo isto são services dentro do campus, ou seja, há tudo! Imaginem haverem univercidades destas back in Portugal. É um mundo! E o melhor é que isto tudo é organizado pelo International Student Support Unit, basicamente o Gabinete de Intercâmbio.. imaginem, os que andam na Nova, uma cena desta dimensão lá por Campolide! Explodia a faculdade! Isto para não falar que veio a malta dos transportes públicos explicar como é que se anda por Sydney entre outras coisas. Impressionante!

Só para terem uma ideia só para este semestre (Semester 2) vieram 583 pessoas as Study Abroad e Exchange, ou seja, alunos estilo Erasmus, que vão estar por cá 6 meses ou um ano. Assim de cabeça posso-vos dar uma ideia da pluralidade cultural que desembarcou em Sydney este ano. Começando pela Europa, os países representados são Portugal, Espanha, França, Alemanha, Itália, Luxemburgo, Holanda, Irlanda, Escócia, Inglaterra, Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, Austria, Poland e Suiça. Da Ásia vieram pessoas do Japão, Singapora, Indonésia, China e Paquistão. Da América Latina, Brasil, Chile e México. E da América do Norte ainda alguns canadianos e muitos (!) Americanos que representam para aí metade dos international students. Salganhada completa e absoluta!

Não sei o que vos dizer mais. Só queria dar uma ideia da grandeza da universidade e transmitir um bocado este sentimento que estamos a viver de sermos 1 pessoa no meio desde turbilhão de coisas que está a acontecer. AH! Temos campos e mais campos de futebol, cricket, AFL e tudo mais bem como um autêntico Holmes Place.. como podem ver isto nunca mais acaba!

Day 9 - As montanhas azuis

Domingo era dia de ir visitar as Blue Mountains com os nossos ex-flatmates, de preferência sem nos perdermos lá pelo meio como esse rapaz inglês que tem aparecido nas notícias (se bem que o dinheiro que ele vai receber por contar a sua história nos dava um jeitão).
O dia começou logo cheio de stress. Tínhamos combinado encontrarmo-nos às 8h na Central Station para apanhar o comboio às 8h18 porque ainda eram 2h de viagem. Nós lá acordámos, mas entre banhos, pequenos-almoços e fazer o farnel para o dia, saímos de casa já eram 8h. A pé o caminho até à estação deve demorar mais ou menos esses 18 minutos que nos restavam, por isso tivemos que ir a correr até, pelo menos parte do caminho. Um jogging matinal nunca fez mal a ninguém. Lá conseguimos chegar 3 minutos antes do comboio partir. Com os bilhetes já comprados pelos zucas foi só correr até à carruagem, entrar, e o comboio partir. E depois continuar a nossa noite de sono mais 2 horinhas...
Chegados à estação de Katoomba decidimos o programa do dia e começámos o nosso “into the wild”. Apanhámos um “tour bus” para ir até às Leura Cascades, onde descemos para ver a queda de água. Descendo para o meio da natureza, a paisagem parece Sintra.







Depois fomos apanhar o próximo autocarro até às Three Sisters, as rochas mais famosas das Blue Mountain. Entretanto enquanto estavamos à espera conhecemos um casal de taxanos. O senhor era de chorar a rir. Só dizia “Texas, iiiiiih ah!”, mesmo à cowboy. E aquilo é que era orgulho texano: boné do texas, t-shirt do texas... Mas era um bacano, ao contrário de outros texanos mais conhecidos.

Ao chegar às Three Sisters, tugas e zucas separaram-se. Eles só queriam ver isto e depois apanhar o autocarro para um outro sítio, o scenic world, do qual já vos vou falar, mas nós quisemos fazer um passeio a pé que demorava quase 2 horas e que nos levava a esse mesmo sítio. Por isso lá fomos nós!

Segundo lendas aborígenes, estas 3 rochas são três irmãs aprisionadas pelo pai para as proteger.



Bem engraçado o princípio deste passeio: descer infinitos degraus! Descer, na vertical, a encosta de uma montanha. Pensem na quantidade de degraus que isto não dá. Depois foi andar, andar, andar, andar... Com uns precalços pelo meio, como as tentativas do Nikitas de subir às árvores para tirar fotografias e as aventuras dele pela selva. No início estávamos com alguma pressa porque não podíamos o últímo comboio do Scenic World (já vão perceber o que é) senão tínhamos que subir 800 e tal degraus! Mas no fim até nos sobrou tempo...




Finalmente chegámos ao Scenic World, que foi o sítio onde apanhámos uma espécie de comboio pelo meio das árvores e de uma gruta para voltar a subir para o sítio onde íamos apanhar o autocarro de volta para Katoomba. Foi mesmo giro! Tinha sido mais giro apanhá-lo para descer a montanha. Ia ser uma mini-montanha russa. Mas mesmo assim gostámos.
Esperámos então pelos zucas que entretanto encontrámos. Quando nós saímos do comboio eles iam entrar para descer a montanha.


Depois foi só apanhar o comboio de volta, dormir (ou pelo menos tentar), e sair do comboio a correr por só termos descoberto que ele parava na estação de Redfern, a mais perto de nossa casa, quando ele já lá estava parado!

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Day 8 rocks! - The Rocks

Acordámos bem tarde nesta primeira manhã na nova casa. Apesar da luz toda que entra pelas janelas (o Nikitas queria pendurar um lençol na janela!), dormimos ferrados. Só que tínhamos um problema: casa nova, frigorífico vazio, pelo menos vazio de coisas nossas. Por isso era urgente ir ao supermercado, que segundo o Satendra era pertíssimo daqui.

Entretanto conhecemos outro dos nossos flatmates, uma rapariga japonesa que está a tirar o mestrado em finanças. Cheira-me que lhe vou pedir umas informaçõezinhas! Ela até já foi a Portugal (deve ter sido uma visita bem intensiva porque até foi à terrinha do Nikitas...).

Rumo ao supermercado, o pertíssimo do nosso senhorio transformou-se nuns bons 20 minutos a pé. Finalmente um supermercado a sério, igual aos de Portugal! Com homenzinhos a cortar fiambre e queijo, frango assado... Assim sim! Enchemos o carrinho com comida para alguns dias, esperemos. A nossa sorte foi não termos ido parar a uma casa de vegetarianos porque senão já nos tinham morto. O nosso congelador está cheio de bifes até a cima...

Agora enfrentávamos um dilema: levar o carrinho das compras até casa ou carregar com os sacos. Escolhemos a segunda opção, mas a meio do caminho já estávamos a morrer e encontrámos um carrinho perdido que aproveitámos. Isto por aqui é só carrinhos espalhados pela cidade... Até há carrinhas que passam para os recolher pelas ruas!

À tarde fomos até The Rocks, a parte mais antiga da cidade, que é ao pé do mar e ao lado de Circular Quay. Agora sim conseguimos tirar fotografias decentes da ópera e da Harbour Bridge! Passámos mesmo por baixo da ponte.




Entretanto devia ser o dia dos casamentos! Vimos mil. Deve ser um clássico irem tirar fotografias com a ópera por trás, por isso era só grandes carros a passarem por nós.


Esta zona da cidade é giríssima. Tem imensas lojinhas, as casas são antigas... E talvez por ser sábado até havia uma feira com umas barraquinhas em algumas ruas.

Mãe e pai, aproveitámos para passar pelo hotel em que vocês vão ficar quando cá vierem, que é em pleno The Rocks.


Andámos kilómetros... E quando íamos andar mais uns tantos até casa, passámos por um pub em que estavam a transmitir o jogo Nova Zelândia vs Austrália para o Torneio das 3 Nações. Estava mesmo no princípio por isso aproveitámos e ficámos a ver, e a torcer pelos Wallabies, claro! No princípio até estavam a varrer os All-Blacks, mas depois estes lá deram a volta... Em Agosto há vingança, e se tudo correr bem nós estaremos no estádio!

Posto isto, casa! Domingo tínhamos que acordar às 7 da matina para ir às Blue Mountains com os zucas, por isso foi mesmo só chegar e quinar. Antes disso foi só comer uns cerais com leite congelado de tão frio que estava este frigorífico. É muito bom é, servir-se leite e cairem pedras de gelo...
Entretanto pelo caminho fomos vendo alguns "objectos" estranhos espalhados pela cidade... Se alguém conseguir justificar a sua existência, agradecemos.




Day 7 - Sobrevivemos à primeira semana!

Escrevo-vos da longuíncua 48 Lander Street em Darlington, Sydney, Austrália in portuguese indeed por estar extrêmement désolé devido à pouca aderência ao meu primeiro post en anglais!

Sexta-feira foi o dia sétimo da nossa estadia na terra dos Cangurus e coincidentemente o fechar de um ciclo da nossa vida por cá, o fim da primeira semana. Curiosamente este “virar de página” coincidiu aussi com o nosso settlement em Sydney, uma vez que foi o dia em que fizemos a mudança definitiva para our new maison! Finalmente livrámo-nos das baratas!


Antes da “aventura” (entenda-se mudança de casa, e já vão ficar a perceber o porquê de lhe chamar adventure) propriamente dita, tivemos direito a mais um huge lunch brasileiro. Os nossos antigos flatmates, Dani e Bia cozinharam para nós uma vez mais. Desta feita tivemos direito a batatas, arroz e hamburgueres (que mais pareciam “bolachas” por serem tão piquenos).

Depois do almoço arrumámos os nossos belongings todos, e deixem-me que vos diga, foi alta filme! Pelo meio de roupa, orange juice, almofadas, milk, edredon, detergente, computers, cheese, etc... lá conseguimos fechar as malas à moda das raparigas (um sentado em cima da mala a fazer força, outro a empurrar a roupa que saltava para fora e ao mesmo tempo a tentar fechar a mala.. só para terem uma idea do cenário!). Posto isto we hit the road, carregados até ao pescoço lá fomos até à Rockdale Train Station. Chegados a Redfern, depois de uma caminhada de 10 minutos chegámos a casa and finally we unpacked. Eu optei por bater uma sesta enquanto a Joana arrumou logo tudo.


Depois da ida ao cinema ontem com o Serrão, em que acabámos por ver o Bruno (que não é filme, não é nada!) ficámos com fome de Harry Potter uma vez que está a ser announced everywhere, então decidimos ir até a George St onde fica o cinema. Chegámos à conta, british ponctuality I should say, o problema foi, por ser sexta “No tickets available”. Decidimos dar um saltinho a outro cinema que fica no princípio da George St, mesmo ao pé da Central Railway Station, basicamente é colado ao Paddy´s Market, a ver se havia some spare tickets, mas para nosso grande azar, NADA! Posto isto voltámos para o outro cinema, perto da saída de comboio de Town Hall e compramos bilhetes para as 10.40 pm e acabámos por ficar uma hora à espera que o filme comecasse!

Depois dum filme em que a Joana quase que adormeceu por several times voltámos para casa de trem (train) para fazer valer o weekly pass (acabava nessa mesma noite). Um short walk from Redfern até casa e cama!

Eis aqui a espelunca, se procurarem os pontos pretos, são baratas.

Eis a modesta casa que o modesto Satendra Kumar nos alugou. Estamos melhor, não estamos?

Vagas limitadas, inscrições abertas!

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Day 6 (o primeiro post em ingles a ver se pega)

So... Hi there! Day 6 was just another day of “dealing with boring stuff”. Mostly related with us changing into a new place, a new house and above all a new home! But we still had time to have fun at the end of this day.

Starting from the beginning as usual.. We woke up early, like 7 am, as today was the day that someone was coming over to clean our floor, as it was and it still is really dirty (maybe due to the fact that previous tenants were real pigs!), as it is a giant carpet. We were confident that this guy would also solve the greatest problem of all time, exterminate all cockroaches, but as you´ll see further away he wasn´t the man for the job!

Being 7 am, as you can imagine, our imagination is just not working so we decided to “facebook” as much as we could, added to the fact that everything is still closed, so our opportunity cost (lol!) was not that high! So we kept playing and quizzing till noon!

Afterwards and to relax a bit of such pressure of beating all possible game records, we went to Rockdale Plaza, 2 minute walk from our “cockroach” place, for lunch. Among all the possible choices we found that “Chao mein” was the most attractive one. So we ate “um pratalhão” for AUD $5 each, cheap no?! Who would imagine…

“With gas in our tank” we decided to start the moving process to our new place, 48 Lander St in Darlington. After packing some stuff we caught the train naturally in Rockdale and went till Redfern. After a ten minute walk we found once more our new home and as we were unpacking we met one of our flatmates, from Tanzania!! Not Tasmania as I tought.. but Tanzania! Africa man!

After meeting the new “neighboor” we had to keep moving on as today we had scheduled our first contact with a real citizen of Portugal, keeping apart our Brazilian buddy’s! His name is Pedro Serrão, natural from somewhere but living in Sintra, who has been here in Australia for like 4 months. Good to finally listen to some good Portuguese, we were missing that!

Extra: He has already surfed Shark Island and while surfing he saw a shark! ARGH!

We´ve agreed with Serrao to go to the movies and watch Bruno. We kept our agreement and at 9h30 pm there we were in a Sydney cinema! By the way those movies are in George St, like half way.

By the way our buddys, Dani and Bia, had gone to a Salsa party (that we had to pass), typical Latin American type of thing!

Day 5 - A Ópera

Como é óbvio, o dia da maratona das casas só foi possível depois de termos arranjado telemóveis australianos. Foi uma luta para descobrirmos o melhor tarifário, mas acabámos por chegar à conclusão de que só existe um tarifário: caregas com um valor, tipo 30$, e recebes 150$ para gastar, vá se lá saber porquê... Como o tarifário é mais ou menos o mesmo em todas as redes, mantivemo-nos fiéis à nossa Vodafone! Aqui ficam os nossos números:


Joana: +61406196108
Nikitas: +61410359464


O dia começou com a minha luta para acordar o Nikitas, sem sucesso... Enfim, ele lá acordou quando lhe fiz um ultimato.


Com decisão em relação às casas tomada, tínhamos que ir assinar o contracto com o Satendra, senão ele ainda resolvia alugar os quartos a outras pessoas. Mas como não tínhamos dinheiro fomos primeiro abrir uma conta. NAB é o nosso novo banco! A senhora que nos atendeu parecia um sempre em pé de tão redonda (ou gorda, como lhe quiserem chamar) que era! Mas foi bacana e voilà, já temos contas!

Na casa do indiano conhecemos uma das pessoas que vai viver connosco na nossa nova casa, mas só daqui a uns dias porque vamo-nos mudar aos poucos. É um rapaz de Singapura que assim que dissemos que eramos portugueses respondeu "Cristiano Ronaldo". Com contracto assinado e caução paga, decidimos ir até à ópera.


Queríamos apanhar o CBD bus, um autocarro verde que é grátis e nos leva até lá. Depois de esperar imenso tempo desistimos e fomos a pé. Sempre pela Elizabeth Street até encontramos mar, passamos por zonas da cidade que ainda não tínhamos visto. Pena foi já ser de noite... Não tirámos fotografias pelo caminho, só esta um banco que parece mesmo à filme dos anos qualquer coisa:




Pelo caminho passámos também em frente ao museu de Sydney, que tem uma carruagem de eléctrico à frente.




A zona de Circular Quay (zona ao pé do mar, antes de se chegar à ópera) é brutal! É parecida com as a zona das docas em Lisboa, sem os bifes. Fomos até à ópera tirar as clássicas fotografias, mas como já era noite cerrada não se vê grande coisa... Mesmo assim aqui fica aqui uma.



Depois foi só apanhar o comboio de volta, tendo que enfrentar um multidão de chineses a comprar bilhetes para o comboio!

Day 4

Terça-feira foi o dia da maratona aqui. Não da maratona que vocês conhecem, mas sim da nossa maratona para arranjar casa! Já não aguentamos mais esta companhia constante das baratas...

Portanto a nossas tarde passou-se no site da nossa faculdade, a ver os anúncios de "shared houses", e telefonar para os respectivos donos para marcarmos horas para as visitar. Havia milhares de casas! Imensa gente aqui quer partilhar a casa com estudantes, até mesmo adultos.

Depois seguiram-se as primeiras visitas. Às 5h30 lá estávamos nós à porta do Satendra, um indiano que tem o monopólio das casas mesmo ao lado da faculdade, em Darlington! Visitamos duas que eram muito parecidas, só que uma era para 3 pessoas e outra para 6. O Satendra deve recuperar mesmo as casas de propósito para alugar os quartos a estudantes porque as paredes estão todos recém-pintadas de cor de rosa, roxo...! Mas enfim, estas casas tinham a vantagem de ser pertíssimo da faculdade.

Depois fomos a pé até uma outra casa em Glebe. Fomos quase a correr porque a senhora tinha que sair logo a seguir. Entretanto, a noção deles de "perto da faculdade" é muito relativa... Andámos na boa uns 20 minutos até chegarmos à tal casa, e fomos bem rápidos! Bem, esta casa era diferente de todas as outras porque o preço incluia "australian breakfast" e "australian diner". Mas assim que vimos a dona da casa, juntando isso ao factor distância, desistimos da idéia. Tinha um ar muito certinho, demasiado certinho para nós!

Lá continuámos a nossa maratona em direcção a Newtown, outro dos bairros mais perto da faculdade. Andámos quilómetros! Mas esta parte do caminho até foi gira. Newtown é uma espécie do Bairro Alto cá do sítio, com lojas giríssimas abertas até tarde, imensa gente na rua (sim porque as 7h da tarde já não se vê ninguém na rua em alguns sítios!), imensa vida.

Finalmente chegámos ao último destino do dia, a residência Stucco. Ao telefone tinham-nos dito para irmos lá hoje porque eles tinham um "general meeting" e assim nós víamos como é que aquilo funcionava. Estes eram os quartos mais baratos que tínhamos encontrado porque era uma cooperativa. Assim que conseguimos entrar vimos que aquilo parecia uma comunidade hippie! Tudo com um ar muito ecológico, muito amigo do ambiente. Mas até tinha piada. Só que fomos mandados embora por não sermos australianos... Como aquilo é subsidiado pelo governo só podem viver lá australianos.

Posto isto, tínhamos um dilema. A casa do indiano, a primeira do dia, era boa, tendo em conta que era colada à faculdade. E ele tinha-nos dito que tinha imensas pessoas a irem ver a casa. Por isso nós ou nos compremetíamos já, e ficávamos 3 semanas a pagar 2 rendas (a nova e a velha que já pagámos para um mês), ou corríamos o risco de perder a casa. Apesar de termos várias visitas marcadas para o dia seguinte, comparadas com esta casa, as outras eram bem longe da faculdade. Lá nos decidimos e ligámos ao homem.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Day 3

Passados o sabádo e o domingo veio, naturalmente, a segunda-feira (de resto um bocado à semelhança com aquilo que se passa em Portugal...) e o nosso primeiro dia de "trabalho". Isto porque sendo dia de semana a faculdade reabriu portas. Assim sendo, depois de no sábado já termos ido visitar a universidade ainda que se encontrasse fechada, hoje foi dia de vermos o sítio onde vamos estudar, nós e mais 44 mil estudantes, nestes proximos seis meses, em funcionamento!


Não é que estivessemos assim tão ansiosos por lá ir, pelo menos para ter aulas... Mas como havia duas apresentações (Orientation Program e Housing Officer) que não podíamos falhar, acabámos por la ir. Nada de mais.


Mas continuando, acabámos por dar uma volta la pelo campus que deve ser do tamanho de Lisboa. Ficam as fotografias!




De volta a casa, e já com alguns trabalhos de casa, do género pensar em mudar de casa por estarmos claramente a ser chulados (basicamente estamos a pagar o que pagam os outros na cidade por uma casa longe do centro)... Outro eventual trabalho de casa passa por abrir uma conta no banco bem como arranjar um telemóvel.

Com cenas por tratar, entenda-se “fazer os trabalhos de casa”, acabámos por voltar para o convívio com os zucas. Hoje somos nós a fazer o jantar, vamos lá ver o que é que se arranja...

Day 2

Mal acordámos achámos por bem ir estrear o ginásio daqui! Por isso lá fomos nós correr e andar de bicicleta com uns chinocas que pareciam mesmo addicted do ginásio.
De regresso a casa, os nossos amigos brazucas cozinharam o almoço, mas nada de comida brasileira... Começámos então a descobrir as diferenças entre o nosso português, o original, e o do Brasil. Isto acabou com uma longa discussão sobre os "bolinhos de bacalhau" da avó do nosso flatmate, que pelo que percebemos são os nossos pastéis de bacalhau.


O programa era irmos ao tal pagode que começava às 5h. Chegámos lá às 7h e pouco, mas como até às 7h as raparigas não pagavam, as nossas amigas lá mandaram aquele paleio brasileiro e deram a volta à mulher da porta!



Entretanto, fomos jantar porque estávamos a morrer de fome. E aí descobrimos o desporto mais estranho do mundo! Imaginem só uma mistura de rugby, volley, handball e basket, jogada num campo redondo com postes de rugby... Ficámos sem perceber nada das regras. Mas não foi por burrice nossa, foi mesmo porque aquilo quase não tem regras!
Lá voltámos para a festa: Primeira jola da Austrália!



Às 8h e tal, a festa estava ao rubro! Pareciam 3h da manhã em Portugal. Sim, porque as festas por aqui são assim, das 5h à meia-noite... A música até era gira, música brasileira tipo samba mas mais calminha. Mas assim que passou para as músicas comerciais que passam em Portugal eles quiseram-se ir embora.

domingo, 12 de julho de 2009

Sydney here we are!

Chegámos!

Depois de 3h de vôo até Londres, mais 13 até Singapura (a bordo de um A380!), e mais 7 até Sydney, finalmente pusemos os pés na terra dos Cangurus! Mas Cangurus nem vê-los...




Estávamos podres, mas como eram 7h da manhã (10h da noite de Sexta em Portugal) quando chegámos a casa, não convinha nada irmos dormir, senão ficávamos com os horários todos trocados!

Chegados a casa, acabámos por acordar um dos nossos flatmates, que são brazucas e não percebem nada do que nós dizemos! Mas entretanto já nos convidaram para irmos a um "Pagode", dançar o samba bebendo caipirinhas! Mas mais de 90% dos nossos flatmates não são zucas, são mesmo mini-baratas australianas... Acho que vou ser processada por já ter pisado tantas com os meus ténis tugas! Começo a ficar com peso na consciência...
Missão 1: Comprar toalhas, lençóis e afins!

Lá fomos nós ao "Go-Lo" comprar estes objectos essenciais.
Missão 2 (Missão Impossível): Lavar estes lençóis e toalhas...
Máquina de lavar, máquina de secar? Máquina de lavar, máquina de secar? Máquina de lavar, máquina de secar? Máquina de lavar, máquina de secar?

A nossa indecisão era grande. Lá acabámos por acertar com a máquina, mas talvez não com o programa. Quando a abrimos, ainda estava cheia de água, que tinha passado de transparente a azul escuro! Resultado: os meus lençóis lisos azuis passaram a lençóis às riscas pretas...
Posto isto, entrámos no comboio e fomos para o centro de Sydney (aka Hong-Kong).


Chegados à China Town, o primeiro restaurante que nos apareceu à frente chama-se Casa de Macau! Achámos graça e exigimos um Chao Min de gambas. Fomos olhados de lado porque é um prato tradicional Chinês, mas lá nos trouxeram um pseudo-Chao Min, diferente do português.

Baseados no guia de Sydney da Lonely Planet fizemos um percurso a pé começando aqui e acabando em Darling Harbour.












Também fomos ver o campus da nossa faculdade. É enorme! É uma autêntica cidade.



Depois deste "Erasmus", é este o futuro que nos aguarda!

De regresso a casa, quinámos ás 6h da tarde! Noite cerrada aqui, já que estamos no Inverno a sério, frio e chuva!